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  INSÔNIA
Insônia e cansaço podem indicar estresse pós-traumático

As pessoas que apresentam problemas de sono logo após um evento traumático podem estar sob risco de distúrbio de estresse pós-traumático, disseram pesquisadores israelenses. O estudo verificou que sobreviventes de acidentes de carro que desenvolveram insônia e relataram cansaço excessivo uma semana após o evento tinham mais chances de ser diagnosticados com o distúrbio.

Esse problema pode afetar sobreviventes de desastres naturais, crimes violentos e acidentes graves, um ano depois. Os sintomas incluem lembranças do trauma, pesadelos e retraimento emocional. Mais pesquisas precisam ser feitas para determinar se os problemas de sono são um fator de risco do distúrbio ou um sinal inicial do mesmo. Mas as descobertas indicam que o diagnóstico e o tratamento precoces dos problemas de sono podem ajudar os sobreviventes de acidentes, de acordo com Danny Koren, do Centro Médico Rambam, em Haifa (Israel), e sua equipe.

A pesquisa incluiu 102 sobreviventes de acidentes de carro, entre 18 e 65 anos, que foram internados devido a lesões sem ser trauma na cabeça, e 19 pessoas hospitalizadas por cirurgia. Todos preencheram um questionário uma semana após sua internação e novamente, um, três, seis e 12 meses depois. Os pesquisadores também entrevistaram os pacientes após um ano.

Quase um quarto das vítimas de acidentes de carro foi diagnosticado com o distúrbio após um ano, em comparação a nenhum dos pacientes internados devido à cirurgia. Depois de uma semana, os sobreviventes de acidentes de carro tinham mais chances de relatar insônia e sono durante o dia, do que pacientes submetidos a cirurgia. A tendência persistiu por um ano.

Além disso, as pessoas que desenvolveram o problema mais tarde tinham problemas de sono mais graves do que aquelas sem o distúrbio, de acordo com a pesquisa publicada na edição de maio do American Journal of Psychiatry. "Esses resultados indicam que, com base nas reclamações de sono, é possível detectar pessoas que vão desenvolver o distúrbio mais tarde apenas um mês após o trauma", concluíram os autores do estudo.

Reuters Health

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