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  ESTUDO
Estudo indica intervalo maior para exame para câncer de cólon

Um estudo australiano constatou que, em média, as pessoas que não apresentam fatores de risco para câncer colorretal e que tiveram resultado negativo em exame para diagnóstico da doença têm uma chance pequena de desenvolver a enfermidade nos cinco anos seguintes. Com base nessa informação, os autores do trabalho propõem que seja levada em consideração a possibilidade de aumentar o intervalo entre a realização dos exames para reduzir os custos e aumentar a adesão dos grupos de baixo risco ao teste.

"É difícil determinar o intervalo ótimo entre a repetição dos exames", disse Teoh Tiong Ann, cirurgião geral e consultor na área de colo e reto do Centro Médico Monte Elizabeth, em Singapura. "O câncer colorretal surge na forma de pólipos e se torna maligno com o tempo, mas o processo é tão lento que não é possível assegurar quando acontece."

Para o estudo, a equipe de Cameron F. E. Platell, da Universidade da Austrália Ocidental e do Hospital Fremantle, recrutou 361 pessoas na faixa etária dos 55 aos 64 anos que não tinham sintomas nem história familiar de câncer colorretal. Os voluntários haviam sido examinados cinco anos antes por meio de uma sigmoidoscopia flexível e não apresentavam câncer nos intestinos. Os pacientes em que foram detectados pólipos hiperplásicos - estruturas com número excessivo de células normais (não-cancerosas) - no exame inicial também foram incluídos na pesquisa.

A realização de uma nova sigmoidoscopia flexível não encontrou nenhum caso de câncer, informou o trabalho, que foi publicado na edição de 15 de abril do Medical Journal of Australia. "Isso sugere que pode haver indicação de um intervalo maior para a repetição do exame, o que levaria a uma significativa redução de custos e a uma possível melhora na adesão dos pacientes à realização do teste", observaram os autores do trabalho. "Na prática diária, examino a quantidade e a natureza de qualquer pólipo antes de sugerir um intervalo para a repetição do exame, que, geralmente, pode variar de um a cinco anos", disse Teoh.

A determinação do intervalo para repetição da sigmoidoscopia para diagnóstico de câncer colorretal deve levar em consideração o fato de que pólipos hiperplásicos benignos podem se tornar cancerosos nesse período. O estudo sugeriu que pessoas que apresentaram pólipos no primeiro exame foram mais propensas a desenvolver tumores que poderiam se tornar cancerosos. "Pretendemos acompanhar esse grupo cuidadosamente para avaliar se a presença de pólipos hiperplásicos é um fator de risco para neoplasia colorretal (câncer)", observaram os autores da pesquisa.

Reuters Health

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