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Chá pode ajudar paciente enfartado a viver mais, diz estudo

Os pacientes enfartados que tomam chá podem sobreviver por mais tempo do que aqueles que preferem outro tipo de bebida, disseram pesquisadores. Segundo o estudo, as pessoas que tomavam mais chá tinham menos risco de morrer num período de quatro anos, independentemente de seu peso, consumo de cigarro ou histórico de diabete e hipertensão.

Não se sabe por que os pacientes que bebiam chá viveram mais. No entanto, a equipe acredita que os flavonóides - antioxidantes potentes que também são encontrados na maçã, cebola e brócolis - podem ter um papel-chave. Estudos anteriores demonstraram que esses compostos protegem contra doenças cardíacas. Mas, antes dos médicos começarem a recomendar o consumo de chá, mais pesquisas são necessárias, disse o principal autor do estudo, Kenneth J. Mukamal, da Escola de Medicina de Harvard, em Boston (Massachusetts).

"Não acredito que qualquer pessoa que sofre um enfarte precisa começar a tomar chá, com base no estudo", disse ele. "Mas os resultados somam-se a um crescente corpo de evidências de que as pessoas com doenças cardiovasculares podem se beneficiar do consumo de chá, e espero que ensaios clínicos confirmem isso." O estudo foi publicado na edição de 28 de maio da revista Circulation: Journal of the American Heart Association.

Os cientistas entrevistaram 1.900 pacientes que foram internados após um enfarte, durante quase quatro anos. Os pacientes relataram o consumo semanal de chá descafeinado, durante o ano anterior ao enfarte. Depois, eles foram divididos em três grupos: os que não bebiam chá, aqueles que tomavam menos de 14 xícaras da bebida por semana, e os que ingeriam pelo menos 14 xícaras de chá semanalmente.

De acordo com os resultados, três quartos das cerca de 300 mortes entre os pacientes ocorreram devido a doenças cardíacas. As pessoas que tomavam muito chá -- cerca de 19 xícaras por semana -- tinham um risco 44 por cento menor de morrer do que aquelas que não bebiam. Os participantes que mantinham um consumo moderado da bebida estavam 28 por cento menos propensos a morrer durante quatro anos, independentemente de outros fatores médicos ou de estilo de vida.

As descobertas reforçam uma pesquisa anterior que mostra uma associação entre o chá preto e a função endotelial - a capacidade de relaxamento dos vasos sanguíneos - em pessoas com doenças cardíacas. Estudos também demonstraram que os flavonóides impedem que o LDL (colesterol "ruim") se oxide e grude nas paredes arteriais, e podem prevenir a formação de coágulos sanguíneos, segundo Mukamal e sua equipe.

Mais pesquisas são necessárias antes que sejam feitas recomendações, já que os cientistas não incluíram informações detalhadas sobre a dieta dos pacientes, acrescentou Mukamal. O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue, Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo, dos Estados Unidos, e Associação Americana de Saúde.

Reuters Health

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