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Comer pouco chocolate também faz bem à saúde

As pessoas que usaram as notícias recentes de que o chocolate pode ser bom para a saúde como desculpa para comer uma grande quantidade do doce devem ficar atentas: há outra informação animadora que mostra que porções menores podem produzir os mesmos efeitos benéficos, mas com menos calorias. O chocolate amargo contém compostos chamados flavonóides. Estudos anteriores demonstraram que essas substâncias reduzem a "capacidade de agregação" das plaquetas, células fundamentais para a coagulação sanguínea.

Agora a equipe da Universidade da Califórnia, em Davis, e da fábrica de doces Mars determinou o efeito do chocolate sobre a atividade plaquetária ao medir a quantidade de determinados compostos químicos no sangue que influenciam o funcionamento das plaquetas. Os resultados foram publicados na edição de 1o. de maio do Journal of the American Medical Association.

No estudo, os pesquisadores solicitaram a 18 adultos saudáveis que consumissem 25 gramas - cerca de uma porção - de chocolate meio-amargo. Duas e seis horas após a ingestão do chocolate, os cientistas observaram que a concentração de flavonóides no sangue aumentou e que as plaquetas demoraram mais para formar coágulos.

Em um trabalho anterior, os pesquisadores haviam obtido resultados semelhantes depois de os voluntários consumirem uma quantidade de flavonóides e derivados cerca de quatro vezes maior que a usada no estudo atual. Em função do problema da obesidade nos Estados Unidos, Roberta Holt, chefe da equipe da Universidade da Califórnia, em Davis, disse que não recomenda às pessoas comer muito chocolate. Segundo a pesquisadora, os norte-americanos preferem o chocolate ao leite, que contém menos flavonóides que o amargo. Outros alimentos também contêm flavonóides, sem apresentar o alto teor de gordura e de calorias encontrado no chocolate.

"Não recomendamos às pessoas substituir outros alimentos ricos em flavonóides, como frutas e vegetais, por chocolate, mas, em vez disso, que consumam chocolate rico em flavonóides ou cacau com moderação", disse Holt. Para os diabéticos, a pesquisadora informou que estudos mostraram que esses pacientes obtêm benefícios semelhantes com o consumo de bebidas à base de cacau, mas sem gordura nem açúcar.

O estudo atual mediu apenas os efeitos proporcionados pelo chocolate até seis horas após a ingestão produto. Holt informou que os benefícios a longo prazo produzidos pelo consumo moderado de chocolate rico em flavonóides estão sob avaliação.

Reuters Health

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