RepórterTerraExpedição do GREENPEACE na Amazônia
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Várias pessoas têm enviado e-mails questionando sobre a posição do Greenpeace em relação às mudanças no Código Florestal. A organização é contra o aumento de 20% para 50% da área que pode ser desmatada em um terreno na Amazônia, como prevê um projeto em discussão no Congresso. Para evitar que essa alteração seja aprovada, o Greenpeace tem promovido discussões e manifestações, como a que foi realizada em Brasília há algumas semanas. Na opinião de representantes da entidade, mesmo que a porcentagem de 20% para desmatamento seja mantida, isso não é suficiente. É preciso que outras soluções para o desenvolvimento sustentável da região sejam discutidas. Leia mais sobre o assunto na reportagem "Áreas pré-desérticas representam cerca de 3% da floresta amazônica". Mais uma vez, peço desculpas pela dificuldade em responder a todos os emails. Aos interessados em se filiar ao Greenpeace, peço que consultem a página deles na internet (www.greenpeace.org.br), onde podem conseguir todas as informações que precisam. Também quero agradecer a todos que têm escrito nos parabenizando, criticando ou incentivando. Obrigada pelo apoio!

Cristina Bodas

 

Movido pelo instinto que o habita, o repórter, muito antes de imaginar sê-lo, percebe as coisas que o motivam, aprende antes de tudo a escutar e ver. Possa você, uma vez terminada a matéria, ferida de esperança nessa terra sofrida, ser pela matéria edificada, e ter encontrado de fato novos ideais que aos seus se juntem. Ricardo Almeida

Ricardo, você conseguiu traduzir em palavras meu real sentimento. Obrigada pelo e-mail sensível e um abraço.

Meus parabéns pela reportagem sobre a Amazônia, pelas notícias que você coloca na página e a atuação do Greenpeace na preservação da floresta. Eu só gostaria de saber até quando o Greenpeace pretende ficar na Amazônia, e se tem algum protesto agendado para ocorrer. Daniel Dalsoto

Daniel, o navio Amazon Guardian fica na Amazônia até o fim de junho, retornando então para a Europa. Mas essa expedição pelos rios do Amazonas e do Pará é apenas o começo da campanha que o Greenpeace está realizando. Segundo coordenadores da entidade, o programa pela preservação da Amazônia será desenvolvido por, pelo menos, 15 anos no Brasil. Para isso, eles estão montando um novo escritório em Manaus, além do que já possuem em São Paulo. Quanto aos protestos, não há uma agenda pré-definida, mas eles estão sempre divulgando as ações na imprensa. Obrigada pela participação.

Eu sou de Carauari-AM, mas estou morando em Santarém-PA. Tenho acompanhado pela Internet a Expedição do Greenpeace na Amazônia e gostaria de parabenizá-los pelo importante trabalho em defesa de nosso meio ambiente e, em especial pelo seu trabalho que também é ilustrado por fotografias, que faz a diferença para se documentar uma denúncia, como no caso do transporte ilegal de madeira.... Sinto muitas saudades de minha pequena Carauari, pois apesar de viver na mesma região, no Pará há muitas diferenças em relação ao Amazonas. E, com certeza, o bucolismo de minha cidade não pode ser encontrado em outro da mesma forma. Parabéns. Belo trabalho. Mirian Pinheiro

Mirian, Carauari também me encantou, principalmente as crianças da cidade, que ficaram ao nosso lado o tempo todo que estivemos por lá. Obrigada pelo e-mail.

Gostaria de parabenizar a expedição do Greenpeace pelo sucesso. Cristina, este carregamento de madeira estava sendo levado para onde exatamente? Aguardo sua resposta, um forte abraço.
Marcelo Alves Sobrinho


Marcelo, de acordo com o Ibama, o carregamento de madeira ilegal pertencia a Ercival Lobo, que é fornecedor das madeireiras Carolina (da Malásia) e Compensa (da China), instaladas em Itacoatiara e Manaus, respectivamente. Portanto, as toras estavam sendo transportadas para essas duas cidades. Um abraço.

Em primeiro lugar, gostaria de parabenizá-la pelo belíssimo trabalho que vem realizando. Como vc está vivendo a realidade amazônica todos os dias, gostaria de perguntar o seguinte: A população indígena remanescente combate ou ajuda a exploração madeireira e o tráfico de animais silvestres? Pergunto isso porque já vi algumas reportagens informando que tribos indígenas estavam se beneficiando do comércio ilegal de madeira e animais. Um abraço e boa sorte! Cleber Jacob Cleber

Particularmente, não cheguei a ter contato com tribos de índios aqui na Amazônia nessa expedição. Mas conversando com pessoas locais e também com representantes do Greenpeace - que estiveram em comunidades indígenas antes de eu embarcar no Amazon Guardian - percebo que dificilmente uma tribo indígena como um todo se envolve na exploração de madeira e no tráfico de animais. Os índios que já fizeram contato com os brancos parecem ter consciência de que contribuir para esse tipo de trabalho seria também colaborar para o fim do meio ambiente onde estão suas aldeias. Os que ainda não foram muito visitados pelos brancos são ainda mais radicais porque não querem influência, não querem abrir mão de suas culturas. O que acontece é que há tribos que, talvez pelo próprio contato com o homem branco, acabaram perdendo sua identidade. Muitos desses índios já não vivem mais em suas comunidades de origem e acabaram se mudando para cidades ou povoados. No caso deles, acredito que possam, assim como qualquer outro morador da cidade, se envolver com a exploração madeireira e com o tráfico de animais pela simples razão de conseguir dinheiro para sobreviver. Claro que podemos dizer que o dinheiro não justificaria, mas a pobreza nessa região é assustadora. A renda média de uma família é de R$ 30 a R$ 50 por mês. Por isso, na minha opinião, o combate a essas atividades ilegais é muito importante, mas elas continuarão sempre existindo enquanto não houver um plano de desenvolvimento econômico sustentado na região, o que poderá evitar que um homem local venda um papagaio, por exemplo, para por comida no prato de sua família. Obrigada pelo apoio.

Parabéns pela reportagem sobre a Amazônia e a atuação do Greenpeace na preservação da floresta. Considero que os brasileiros deveriam ter a liderança no cuidado com a floresta e seus povos... Precisamos muito de reportagens bem elaboradas como a sua para percebermos como estamos todos de braços cruzados! Atenciosamente.
Euclydes Trovato


Euclydes, em primeiro lugar, obrigada. Concordo com você que os brasileiros têm de ter a liderança em assuntos relativos à conservação de seu próprio meio ambiente, mas acho que o fato de o Greenpeace estar fazendo essa ação na Amazônia não quer dizer que eles estejam liderando o assunto. Há muitos grupos nacionais de proteção ao meio ambiente trabalhando duro também. A diferença é que talvez não tenham o dinheiro suficiente pra fazer uma campanha tão grande como essa do Greenpeace, que envolve muito investimento em infraestrutura. Mas, voltando a concordar com você, há, por outro lado, muita gente de braço cruzado. Não quero dizer que as pessoas precisem se filiar a entidades não-governamentais de proteção ao meio ambiente para contribuírem. Acho que pequenas atitudes como cuidado com o lixo e evitar a compra de produtos fabricados com madeira ilegal, por exemplo, já podem ajudar muito a preservação do nosso meio ambiente. Um grande abraço

... aqui no Rio Grande do Sul, mais precisamente região nordeste (município de Vacaria), existe uma reserva (uma das maiores) de araucária, já tombada. Precisamos de colaboração para manter este projeto. São aproximadamente 400 hectares de araucária. Os donos desta área já tinham acordo fechado com madeireiros para cortá-la . Nós impedimos e junto com o governo do estado conseguimos tombá-la. Eles (Espólio) ainda insistem em vendê-la. Vamos segurar o que ainda nos resta. Aqui do sul saudações!!!!
Fernando Borsoi


Fernando, parabéns pelo trabalho. Isso mostra que não é preciso estar engajado em grandes campanhas internacionais para trabalhar pela proteção do meio ambiente. Cuidar do nosso meio ambiente local é o primeiro passo. Continue na batalha.

Gostaria de saber quem financia o Greenpeace. Eu tenho quase a certeza de que é financiado pelos países do grupo G8, para deixar os países pobres mais pobres ainda. Por que o Greenpeace não aparece aqui no Canadá, quando sei que estão desmatando a mata daqui. É aquela história de rico para pobre: Nós(ricos) podemos (desmatar). Voces(pobres) não pode. É claro que não concordo como desmatamento que está ocorrendo na Amazônia,mas o que me deixa indignado é o Greenpeace só ir nos países pobres . Como o Brasil e a Índia. Aqui no Canadá, as pessoas podem cortar as arvores à vontade, e não vi ninguém do Greenpeace fazendo barulho por isso...
Jorge Tsukahara


Jorge, o Greenpeace sobrevive de doações de pessoa física de fundações em todo o mundo. A entidade não aceita, por exemplo, doações feitas por empresas ou governos. As ações não são feitas somente em países pobres. Eles têm programas em diversos países ricos como Japão, Alemanha, Estados Unidos e Canadá também. Para te dar uma idéia, a campanha de proteção à floresta temperada no Canadá já tem cerca de seis anos. Um abraço.

Espero que você esteja aproveitando este lugar maravilhoso que é a Amazônia. Achei maravilhoso este trabalho do Greenpeace de denunciar o extrativismo ilegal e do provedor Terra oferecer o acompanhamento desta expedição através de sua repórter... Gostaria se possível, que você questionasse os membros do Greenpeace se existe da parte deles uma preocupação com a poluição eletromagnética e quais as medidas por eles adotadas no sentido de minimizar os males provocados por este tipo invisível de poluição. Parabéns ao Greenpeace pelo trabalho e a você por nos dar a oportunidade de acompanhá-los.
Antonio do Carmo Ferreira


Antonio, conversei com representantes do Greenpeace no Brasil e no exterior e eles me informaram que não há no momento nenhuma campanha da entidade sobre poluição eletromagnética. Mas você pode acompanhar no site deles as novas campanhas que são sempre anunciadas. Obrigada pela força.

Em primeiro lugar quero felicitar esta brilhante de idéia de acompanhar uma expedição que se bate por uma causa justa: a preservação da Grande Amazônia, tão importante para os brasileiros como para qualquer cidadão do mundo que quer respirar ar puro e ter uma vida saudável como eu, que escrevo estas linhas a partir de África, mais concretamente de Angola onde nasci. Sou jornalista da Rádio Nacional de Angola, e é óbvio que o meu interesse pelas questões ambientais e da vida seja bastante aguçado. Queria que me respondesse a uma questão como jornalista e brasileira: será que os apelos, as denúncias de personalidades e organizações como o Greenpeace em relação aos problemas ambientais do mundo e particularmente sobre o desmatamento da Amazônia terão influência no comportamento daqueles que se enriquecem com a exploração desmedida dos recursos naturais? Encorajo-lhe a continuar nesta missão, e espero que nos comuniquemos proximamente.
Sebastião Lino

Caro Sebastião, falando especificamente dessa campanha do Greenpeace na Amazônia, é claro que é um pouco cedo para medir resultados, uma vez que o projeto é ainda recente e deve durar, pelo menos, mais dez anos. Mas, na minha opinião, uma campanha como essa tem força para promover algumas mudanças na cadeia produtiva por um fundamental aspecto: ela tem o poder de comover a opinião pública. Se as indústrias intermediárias e os consumidores passassem a exigir um certificado de origem dos produtos florestais que adquirem, por exemplo, o índice de produção ilegal de madeira cairia drasticamente. É claro que ações como essas dependem do governo, da iniciativa privada e da sociedade, mas acho válido que uma organização não- governamental como o Greenpeace esteja, no mínimo, pondo holofotes sobre o real problema. Um abraço.

Já que andas pela minha amada Amazônia, se fores para as bandas da cidade de Barcelos, onde se encontra a maioria dos peixes utilizados como ornamentais no mundo todo, dê uma olhada no quanto de peixes são coletados indiscriminadamente da natureza e morrem aos montes. Não existe programa que garanta o repovoamento desses peixinhos exóticos nos rios da Amazônia. O trabalho dos coletores, a mando dos "exportadores de peixes ornamentais" é só retirar e retirar e retirar da natureza!! Mas tome cuidado, eles costumam ameaçar quem resolve bisbilhotar!! Boa viagem, bom trabalho e divirta-se! Aproveite pra tomar banho de rio e comer Jaraqui (um peixe). "Quem come jaraqui, não sai mais daí!"
Andréa Costa

Andréa, a expedição não vai passar por Barcelos, mas confesso que fiquei curiosa sobre o Jaraqui. Acho que vai ter de ficar para uma próxima vez. Obrigada pela força.

Oi Cristina! Tenho 11 anos e gostei muito do trabalho que o Greenpeace está realizando aí na Amazônia. Espero que os guerreiros do arco-íris consigam realizar todas as atividades previstas, afinal é tudo em prol da natureza. Boa sorte Greenpeace!
Alex M. Moraes

Parabéns por, aos 11 anos, já se preocupar com a natureza!

As informações em sua primeira reportagem em que cita que na Amazônia "é um outro planeta, com suas regras e padrões próprios", ou em outro trecho dizendo que "Ali as regras eram outras", mostram o seu total desconhecimento da cidade de Manaus e do Amazonas. Dizer que não existem atrações culturais em Manaus nos finais de semana (será que você está mesmo em Manaus?) mostra que você já veio totalmente perdida de São Paulo. Para nós, São Paulo é que é outro planeta... Espero que nas próximas páginas de seu "diário", você deixe um pouco a discriminação de lado, e tenha um pouco de humildade, porque a partir de agora, você está perto da natureza, está mais próxima de Deus.
Jorge Lima Manaus - Amazonas

Jorge, tenho certeza que Manaus e São Paulo são "planetas" bem diferentes, com regras e padrões próprios. Não acho que uma ou outra cidade tenha padrões certos ou errados, simplesmente são diferentes e foi isso que deixei claro no meu texto. Em nenhum momento eu me referi a Manaus com desprezo. Se tive de passar um "fim de semana obrigatório em Manaus" foi porque isso realmente não estava nos planos e não que eu não tivesse vontade de conhecer a cidade, muito pelo contrário. Como escrevi no texto, "não posso dizer que não tenha sido agradável passar um fim de semana em Manaus, mas teria sido bem melhor se as atrações turísticas da cidade estivessem abertas aos domingos". E isso não foi mentira. Com exceção do Mercado Municipal, os demais pontos turísticos da cidade como o Teatro Municipal e museus, por exemplo, estavam fechados. Quanto a estar mais perto ou mais longe de Deus na Amazônia ou em São Paulo, isso já é um ponto de vista muito pessoal. Obrigada por participar.

 


 
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