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Crítico diz que DJ's se apropriaram indevidamente do nome 'funk'

O crítico musical Zuza Homem de Mello, que fez parte da organização do Free Jazz Festival deste ano, afirma que o ritmo que tomou conta das rádios brasileiras e dos morros cariocas pode ser chamado de qualquer coisa, menos de funk. "Os DJ's se apropriaram indevidamente de uma expressão que já existe nos Estados Unidos desde os anos 60. Quando a batida eletrônica entrou, o funk de James Brown acabou", explica Zuza. O problema deste ritmo, de acordo com o crítico, é a batida eletrônica. "A batida tira a possibilidade da leveza que o swing tem, mata na goela o aspecto dançante".

Vai passar - Para o crítico, o funk vai ter a mesma duração que as danças da moda: um verão. "Se esta entrevista fosse há dez anos, falaríamos sobre a lambada. Você ouve falar de lambada hoje?", pergunta Zuza, que não acredita que o funk seja representativo para a música popular brasileira. "É um modismo: não tem um curso histórico para se manter".

O crítico diz que não tem nada contra o fato dos funkeiros estarem se aproveitando de uma oportunidade de ganhar dinheiro. "Só espero que eles comecem o quanto antes a pensar seriamente em música", aconselha. "A música brasileira precisa de jovens com vontade."

Clarissa Olivares

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