Em outubro de 2012, a Apple apresentou a quarta geração do iPad, lançamento que foi de certa forma ofuscado com a chegada do iPad Mini, versão com tela de 7,9 polegadas do tablet de Cupertino. "Fino como um lápis e leve como um bloco de papel", definiu Tim Cook, CEO da Maçã, ressaltando a capacidade de segurar o gadget com uma mão só.

O iPad Mini tinha design bem diferente do 'irmão' maior, com bordas mais estreitas e espessura de 7,2 mm. Pesando 250 gramas, começava a ser vendido por US$ 329, e já vinha nas duas cores do tablet grande: branco e preto. O processador era o A5 dual-core, com câmera frontal HD para videochat e a traseira de 5 MP fazia vídeos em alta definição.

A bateria duraria cerca de 10 horas, segundo a Apple. O foco inicial, pelo discurso de Cook, seriam as possibilidades educacionais, sobre as quais o CEO deu exemplos. Mas, a essa altura, especialistas já apontavam para a Apple tentando recuperar uma fatia de mercado abocanhada por rivais com dispositivos mais baratos e movidos pelo sistema operacional Android, do Google - então, já com uma boa base de aplicativos, o que dava força ao ecossistema.

O iPad grande, nesta geração, recebeu novo processador A6X e a câmera frontal passa ser HD (720p) para videochat. A tela Retina HD e a conexão 4G além de Wi-Fi foram mantidas no iPad da quarta geração. Mesmo com as melhorias, os preços do tablet da Apple se mantiveram os mesmos de quando o novo iPad foi lançado, seis meses antes: US$ 499 o mais barato, com 16 GB e apenas Wi-Fi, até US$ 829, com Wi-Fi e 4G e 64 GB de memória.