Quando Lula assumiu a presidência afirmou: “estarei realizado se, ao final do meu governo, todos os brasileiros conseguirem ter três refeições por dia”. Nesse sentido, um dos primeiros programas sociais lançado pelo governo foi o Fome Zero. O projeto visava a assegurar o acesso à alimentação, a expansão da produção e o consumo de alimentos saudáveis. De acordo com um balanço da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) divulgado recentemente, a combinação de crescimento econômico e programas sociais permitiu ao Brasil reduzir quase pela metade o número de pessoas subnutridas nos últimos 20 anos.
Lançado em outubro de 2003, o programa Bolsa Família recebeu aporte financeiro de R$ 3,2 milhões e passou a atender 3,6 milhões de famílias. O programa busca a transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. Através do projeto, o governo foca em cerca de 16 milhões de brasileiros com renda per capita inferior a R$ 70 mensais. Em nove anos, segundo o governo, o investimento no Bolsa Família aumentou cerca de seis vezes, assim como o número de famílias atendidas. Neste ano, o orçamento do programa é de R$ 20 bilhões, beneficiando 13,7 milhões de famílias pobres ou em situação de extrema pobreza.
Na área da habitação, o governo criou o programa Minha Casa, Minha Vida. Em parceria com Estados e municípios, o projeto oferece à população de baixa renda (renda bruta de até R$ 5 mil) descontos, subsídios e redução do valor de seguros habitacionais para pessoas de baixa renda. De acordo com dados do governo, na primeira fase foram contratadas mais de 1 milhão de moradias. Na segunda fase, o programa pretende 2 milhões de casas e apartamentos até 2014.