No período Ordoviciano (entre 440 e 450 milhões de anos atrás), a vida continuava restrita aos oceanos. Entretanto, foi um período de extensiva diversificação e expansão de espécies de organismos, incluindo cefalópodes como lulas e polvos, corais e gastrópodes (lesmas, por exemplo), além de outros animais com nomes bem mais estranhos, como briozoários, crinoides, graptólitos (hoje extintos) e biválvios (ou bivalves, como ostras e mexilhões), que formavam comunidades complexas.

A extinção ocorreu no final do período e é considerada a segunda mais devastadora a afetar comunidades marinhas na história da Terra. Estima-se que 85% das espécies - mais de 100 famílias de invertebrados - teriam desaparecido.