Candidato, Batoré diz ser politizado e defende Maluf

Foi difícil ser aceito como político?

Eu fui o único candidato que teve voto em todas as urnas aqui em Mauá. O povão me colocou aqui dentro, agora os formadores de opinião diziam: "o cara é humorista". Eu sempre trabalho de terno e gravata ou de roupa social, pelo menos. E nunca vim de camiseta trabalhar, pois é sério isso para mim. Quando eu discurso na tribuna, sempre tem um humor sarcástico, mas o assunto é sempre muito sério. Por exemplo, eu recebi uma proposta para participar da piscina do Domingo Legal, mas eu não aceitei porque teria que ficar de sunga e eu preciso ter postura. Engenheiro pode ser político, médico pode, todo mundo pode, a Gretchen ganhou a vida com a bunda e quis ser política, porque humorista não pode? Tem que acabar esse preconceito.

Você citou a Gretchen. Você acha errado ela ter se candidatado?

Ao contrário. O que eu quis dizer é que todos têm direito e é um direito que ela tem. Daí ter capacidade, é outra questão. A Marly Marley, o Rodela (ex-programa do Ratinho), o Netinho foram candidatos. O Rodela teve poucos votos. Eu tenho capacidade para ser outras coisas, mas tive essa opção. Eu me considero com conteúdo e sempre fui politizado.

Batoré é como ele é chamado sempre, mesmo quando está na Câmara. "Eu acho meu nome (Ivanildo) muito feio".Foto: Divulgação
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