Quais projetos você já apresentou na Câmara em Mauá e pretende levar para Brasília?
Eu sou um cara muito bairrista e fiz um projeto para que as escolas municipais cantassem o Hino do Brasil e o de Mauá, porque eu acho que é uma forma da gente estar ligado com o nosso pedaço de chão. O trabalho em relação a drogados também é importante. Pretendo fazer com que os municípios façam convênio e montem clínicas, o que sairia até mais barato. A questão da droga é uma questão de saúde, de doença, é uma dependência e tem que levar a sério. Se não houver uma junção entre o governo e o município não dá certo. As minhas maiores bandeiras são a saúde e a educação. Mas aí você me diz: "mas você é artista, e a cultura?" Não posso me preocupar com isso porque antes tem que ter saúde e educação.
Nesse tempo de mandato, você ainda acha que dá pra misturar bom humor com seriedade na política?
De vez em quando, eu faço humor sarcástico, pois eu percebi que a melhor forma de colocar uma mensagem na cabeça da pessoa é com o humor, porque você a desarma e ela se abre a ouvir o que você quer falar. Eu acho que você não precisa ser carrancudo para ser um bom político. Não precisa buscar palavras difíceis para que as pessoas não entendam. O Lula é o sucesso que é por causa disso. Se você falar para a classe C, a A vai entender, mas se você falar só para a A, a C não vai entender.