Ao longo dos últimos 20 anos, o massacre do Carandiru deixou as páginas dos jornais e se manteve "fresco" na memória dos brasileiros graças aos inúmeros relatos de sobreviventes e testemunhas, cujas memórias inspiraram livros, músicas, peças de teatro, documentários, série de TV e filme.
Entre as obras mais conhecidas está o livro "Estação Carandiru" (1999, Companhia das Letras), escrito pelo médico Drauzio Varella com base na versão contada pelos presos, que se tornou um dos maiores "best sellers" literários do país. Em outubro, Drauzio lançará outro título sobre o caso - "Carcereiros" -, desta vez, baseado nos relatos dos agentes penitenciários que trabalhavam na Casa de Detenção de São Paulo, onde 111 presos foram mortos pela Polícia Militar durante uma rebelião, em 2 de outubro de 1992.
O caso também ficou eternizado nas letras ácidas dos Racionais MC's, na canção "Diário de um Detento", mas outros músicos também lembraram o episódio direta ou indiretamente, como Caetano Veloso e Gilberto Gil, que na canção "Haiti" atacaram o "silêncio sorridente de São Paulo" após os acontecimentos, que ainda não julgados pelo Poder Judiciário.
Veja algumas das obras mais conhecidas que lembram o massacre do Carandiru: