Este início de século XXI vem assistindo à emergência de líderes terroristas ligados ao fundamentalismo islâmico, como Osama bin Laden, morto em 2011 numa operação americana no Paquistão. Algumas lideranças ganham em importância à medida que a insurgência persiste, como Doku Umarov, na Chechênia, enquanto outras representam mais o fim de lutas, como o caso de Iñaki de Juana Chaos, do ETA, atualmente preso na Espanha.
Nascido em Kandahar, no Afeganistão, em 1959, é o fundador do regime Talibã, organização fundamentalista islâmica que dominou o país entre 1996 e 2001. Lutou contra os soviéticos durante a invasão ao território afegão, quando recebeu treinamento em táticas de guerrilha em um centro que era apoiado pela CIA.
Apesar de gozar de grande prestígio político e de ser um dos mais procurados pelo FBI, há poucas informações sobre Mulah Omar. As poucas imagens - nenhuma delas oficial - que lhe são atribuídas não têm autenticidade comprovada. Apesar de não ter um olho, ferido durante combates contra os soviéticos, outros traços de sua aparência são contraditórios.
Sob a liderança de Mulah Omar, as mulheres foram proibidas de estudar e trabalhar e só podiam aparecer em público cobertas e os homens, obrigados a deixar a barba crescer, entre outras duras regras. Foi deposto em 2001, na ofensiva contra o terrorismo liderada pelos EUA. Atualmente, é acusado de promover ataques contra o governo do presidente Hamid Karzai.