Os maiores terroristas do século XXI

Este início de século XXI vem assistindo à emergência de líderes terroristas ligados ao fundamentalismo islâmico, como Osama bin Laden, morto em 2011 numa operação americana no Paquistão. Algumas lideranças ganham em importância à medida que a insurgência persiste, como Doku Umarov, na Chechênia, enquanto outras representam mais o fim de lutas, como o caso de Iñaki de Juana Chaos, do ETA, atualmente preso na Espanha.

ABU AL-ZARQAWI

Abu al-Zarqawi foi um militante do fundamentalismo islâmico, guerrilheiro e autoproclamado líder da Al-Qaeda no Iraque. Zarqawi – cujo verdadeiro nome era Ahmed Fadel al Jalaylah - nasceu em 1966 na cidade de Zarqa, na Jordânia, e foi considerado por Osama bin Laden seu emir no país.

Zarqawi lutou no Afeganistão no fim da invasão soviética, em 1989. Quatro anos depois, retornou à sua cidade natal, quando pretendeu derrubar o governo da Jordânia. Foi detido em 1993, e passou sete anos preso. Em 1999, foi um dos 500 presos indultados por ocasião da subida ao trono do rei Abdullah II. Fugiu para o Afeganistão, onde contou com o apoio do regime Taliban. Era considerado um especialista em substâncias tóxicas.

Após a Guerra do Iraque, ele transformou-se no cérebro da resistência contra a coligação internacional. Em 2004, mudou o nome de seu grupo, que passou de Tawhid wal Jihad (Monoteísmo e Guerra Santa) para Tanzim Al-Qaeda wal Jihad fi Balad al-Rafidain (Organização da Al-Qaeda e Guerra Santa na Mesopotâmia).

Al-Zarqawi morreu em junho de 2006, após um ataque aéreo fruto de uma operação conjunta de americanos e jordanos, quando presidia uma reunião de seu grupo terrorista. Foi condenado à morte quatro vezes no seu país natal, e os EUA chegaram a oferecer US$ 25 milhões por sua captura - a mesma oferecida por Bin Laden.