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Ativistas aplaudem heróis da esquerda no Fórum Social

Sábado, 02 de fevereiro de 2002, 17h35

A estrela de Noam Chomsky (Foto AP)
Eles podem ser intelectuais questionados ou idealistas reclamões, mas para muitos ativistas de esquerda reunidos em Porto Alegre no 2º Fórum Social Mundial (FSM) esta semana, eles são os heróis de um movimento que espera mudar o mundo. Em 2001, o ativista francês José Bové roubou a cena na primeira edição do FSM ao arrancar e queimar plantas geneticamente modificadas em uma fazenda no interior gaúcho.

Este ano, Noam Chomsky, lingüista norte-americano de modos gentis, amplamente marginalizado pele mídia de seu país, está ganhando destaque no fórum, expondo sua perspectiva da globalização e do poder. Chomsky é aclamado em Porto Alegre enquanto, na sua casa, em Nova York, economistas, empresários, lideranças políticos e artistas discutem a sobrevivência da globalização no Fórum Econômico Mundial.

Vindas de todo o mundo, milhares de pessoas acotovelavam-se na sala de conferências na sexta-feira, para ouvir Chomsky explicar como os Estados Unidos e outras potências mundiais exploram crises como a de 11 de setembro para manter a classe trabalhadora em seu devido lugar.

O lingüísta da Filadélfia escreveu mais de 70 livros e é professor do respeitado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Em Porto Alegre, Chomsky foi "caçado" por fãs atrás de uma foto ou um autógrafo, como qualquer astro de rock. "Não estou aqui para ver estrelas, mas Chomsky é uma exceção", disse Mike Gonzalez, um delegado britânico do Partido Trabalhista inglês. "Eu paro na frente de Chomsky e penso, eis um intelectual norte-americano com integridade que vem sobrevivendo nestes 20 anos com entendimento e visão".

Outros "astros" do fórum são Bové, que está sendo discreto desta vez, e o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. "Ele é um autêntico representante de seu povo, especialmente para os setores mais pobres", disse o paraguaio Cesar Benitez na sala lotada de pessoas ávidas por ouvir o discurso do líder petista. Não poderia terminar diferente. Aplausos e gritos emocionais dos "fãs", que se esparramaram no chão, fora do auditório, para não perder Lula de vista em um telão.

Reuters

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