O dirigente explica que se as entidades são legais em seu país e não são apresentadas evidências de qualquer ação que as desabone, não há como impedir a participação. Segundo Grzybowski, as FARC e o Askapena (basco) foram recusados, por serem claramente identificados com a luta armada (as FARC) e por ser ilegal (Askapena).

"Seria muito bom se pudéssemos contar com a ajuda de outras organizações civis espanholas e bascas, para mapear essas entidaddes", diz Grzybowski. Nesse caso, ele garante que inscrições poderiam ser recusadas devido às informações obtidas, independentemente da situação das entidades.

Ele destaca que as inscrições são feitas via Internet. "É impossível conhecer absolutamente todas as que fazem pedidos e não há como investigar uma por uma para verificar se realmente são apenas o que dizem ser". Grzybowski garante que não haverá participação oficial, nem do LAB nem do Batasuna.

Uma nota emitida hoje pela comissão organizadora do Fórum Mundial, para tentar esclarecer questões referentes ao credenciamento de pessoas e entidades, termina assim: "Consideramos mais que justificada a cassação do credenciamento erroneamente concedido a integrantes de organização armada basca. Dado o caráter democrático da inscrição, via sítio Web na Internet, e dada a objetiva falta de condições de averiguação in loco, podem ter ocorrido outros credenciamentos semelhantes. Mas eles não são legítimos".

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Eva Mothci/Direto de Porto Alegre

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