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Rejeitos radioativos
Terça, 12 de novembro de 2002 
Lixo radioativo embaixo de Abadia de Goiás
 
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Marcela Mourão/Redação Terra

Em junho de 1997, a CNEN inaugurou o Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste, em Abadia de Goiás (GO). Lá, estão situados dois depósitos definitivos, que abrigam os rejeitos oriundos do acidente radiológico, em 1987. Um deles abriga 40% do volume total do material recolhido, rejeitos cuja concentração radioativa é tão baixa que poderiam ser definidos como lixo comum. No segundo depósito estão os rejeitos efetivamente radioativos, dentre eles os restos da fonte principal que originou o acidente.

Conforme o nível de contaminação, os rejeitos foram classificados em cinco grupos: do nível 1, com menor índice de radiação, ao 5. Há de tudo entre o material armazenado: animais, plantas, roupas, pedaços da pavimentação de ruas e calçadas, restos de móveis e casas. Técnicos da CNEN monitoram periodicamente a radioatividade ambiental. Estima-se em 300 anos o tempo médio que o material dos cinco grupos precisa ficar armazenado.

Hoje em dia, o depósito virou ponto de visitação. Recebe estudantes, cientistas e a população em geral. Quem vai ao local conta com um guia para explicar o acidente de 1987 e a forma de armazenagem dos rejeitos. Aprende também o que é a energia nuclear, suas aplicações e a importância no desenvolvimento da sociedade.

Todo o material está isolado por várias camadas de proteção.

Depósito 1 – Possui paredes de concreto com 25 centímetros de espessura. Abriga somente os rejeitos do grupo 1, que correspondem a 40% do total e possuem o menor nível de radiação. Suas dimensões são de 4 metros de altura, 14 de largura e 57 de comprimento. Dentro dele, os rejeitos estão em tambores e caixas de aço. Os espaços vazios foram ocupados com areia, argila e cimento.

Depósito 2 – Possui paredes de concreto com 25 centímetros de espessura. Somente a base é diferente, com 50 centímetros de espessura. Suas dimensões são de 6 metros de altura, 14 de largura e 57 de comprimento. Nele estão rejeitos dos grupos 2,3,4 e 5. O material está dentro de tambores metálicos, com capacidade para 200 litros. Cada conjunto de 14 tambores dos grupos 2 e 3 foi colocado dentro de cilindros de concreto. Para os tambores dos grupos 4 e 5 foram construídos cilindros metálicos. No depósito, o grupo 5 foi colocado no centro, envolto pelo material do grupo 4 e assim sucessivamente. Espaços vazios também foram ocupados por argila, areia e cimento.
 



 
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