O presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, ministro Pedro Parente, afirmou que o governo poderá decretar o fim do racionamento antes do dia 23 de fevereiro, data prevista para os reservatórios chegarem a 50% da capacidade no Sudeste e Centro-Oeste. "No momento, há uma enorme probabilidade do racionamento acabar no final de fevereiro, senão antes", afirmou. Parente disse que a flexibilização das metas anunciadas hoje "é um passo" para o final do plano de contingência. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, interpreta as novas metas como uma racionalização que será feita pelos consumidores, em uma "fase de transição" para o final do plano.
Hoje, o governo também anunciou uma nova meta de redução compulsória para a indústria, que terá que economizar apenas 10%. "Nós sabemos que a maioria das empresas já está racionalizando o uso dos equipamentos, e poderá reduzir 10% com efeitos praticamente nulos para a produção", afirmou Parente.
O ministro Pedro Parente explicou que a Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE) não será automaticamente extinta após o final do racionamento. Segundo ele, as atividades continuarão até que haja a total reestruturação do Ministério de Minas e Energia, que ganhou mais três secretarias.
Além disso, a GCE deverá continuar existindo até que as medidas de revitalização do setor sejam implementadas. Segundo ele, a expectativa, no entanto, é que a Câmara acabe ainda este ano.