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Companhia Energética de PE aprova pacote de medidas

Quinta, 10 de janeiro de 2002, 16h52

As linhas gerais do pacote de medidas para o setor elétrico, anunciadas ontem pelo governo federal, indicam o claro objetivo de criar, a partir de agora, uma estabilidade regulatória no país. Esta é a opinião de Roberto Alcoforado, vice-presidente da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), empresa controlada pela holding Guaraniana (Grupo Iberdrola).

Para ele, o plano de reestruturação dá um sinal correto de mercado aos investidores, à medida que busca adotar um cálculo real do custo de déficit da energia e quando incentiva os projetos de geração. Alcoforado ressalta que as empresas elétricas ainda estão se debruçando sobre as mudanças divulgadas. Ele mesmo afirma não poder quantificar, no momento, os resultados financeiros para as distribuidoras, que devem perder uma fatia dos consumidores industriais, que serão incentivados a comprar energia diretamente das geradoras.

"As empresas que estão atuando hoje entraram no País com um cenáriuo de 85% do mercado cativo. Ainda não temos uma visão mais profunda do impacto da mudança para 95%." A maior restrição sobre o volume de energia a ser negociado no mercado livre servirá de estímulo à ampliação da oferta do insumo no país, na avaliação do vice da Celpe. Na opinião dele, a contratação de térmicas como reserva também possibilitará uma margem de segurança ao sistema, que correrá menor risco de ser pego de surpresa por uma eventual escassez do insumo.

"O mais importante no momento é criar um ambiente de estabilidade regulatória, porque só isso vai atrair investidores", comenta o executivo. Ao perseguir esse objetivo, Alcoforado enxerga, no pano de fundo das medidas do governo, o fortalecimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - que nos últimos meses esteve à sombra da Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGCE).

"Sou um otimista por natureza", diz o vice-presidente. Ele participou, em 1987, da elaboração do trabalho de Revisão Institucional do Setor Elétrico, que deveria ter sido incluído na Constituição de 88 - o que não ocorreu. Desde então, Alcoforado acredita que o governo não conseguiu resolver algumas lacunas regulatórias no setor elétrico, mas já evoluiu bastante. "Quando todo o setor era estatal e com 90% de geração hidráulica já era difícil regular o sistema. Hoje é ainda mais complicado", pondera.

Fonte : InvestNews/Gazeta Mercantil

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