Parente nega precipitação em amenização do racionamento
Terça, 18 de dezembro de 2001, 20h13
O minstro da Casa Civil e presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, Pedro parente, negou nesta terça-feira que tenha havido precipitação do governo ao amenizar a meta de racionamento para o país. A afirmação de Parente foi uma resposta a críticas feitas pelo professor José Goldemberg e pelo empresário Antônio Ermírio de Moraes, de que o governo teria perdido uma oportunidade de realizar uma mudança estrutural no sistema energético com a redução da metas, ocorrida em novembro. Parente afirmou que as mudanças seguem o mesmo padrão adotado desde o início do Plano de Racionamento. Segundo ele, o abrandamento leva em conta margens já adquiridas e a necessidade de atenuar o racionamento para os setores residencial, comercial e de serviços, incluindo o turismo, os mais afetados pela sazonalidade do verão. O ministro ainda afirmou que devido às chuvas de dezembro, existe a possibilidade da região Norte deixar o Plano de Racionamento de Energia no mês que vem. A declaração foi confirmada pelo ministro da Minas e Energia, José Jorge, que disse que deve ser anunciado nesta quarta-feira.
Fonte : Redação Terra
|