Parente diz que metas de economia de energia podem mudar
Sexta, 30 de novembro de 2001, 18h09
O ministro chefe da Casa Civil, Pedro Parente, disse ontem em entrevista à TV a cabo GloboNews que é mímina, mas ainda existe a possibilidade de apagão, e que nas últimas medidas tomadas pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE) não há nada "que coloque em risco inaceitável o suprimento de energia elétrica". Ele ressaltou não poder afirmar, "porque depende da natureza", que acabaram os riscos, mas ele é mínimo.Parente acrescentou que, ainda que chova muito em dezembro, será o pior ano para o Nordeste de uma série história de 70 anos. "Mas então o que fizemos em relação ao Nordeste? Concentramos na região a grande parcela da energia emergencial que estamos contratando. Isso dá uma segurança maior ao Nordeste. Estamos fazendo isso com absoluto cuidado, com absoluta prudência", disse Parente. Quanto ás metas das cidades turísticas, em especial o Rio de Janeiro, Parente explicou que o assunto será discutido na próxima reunião da GCE, na 3ª feira, dia 4. "Há uma decisão de mudar", informou o ministro. Todavia, destaca que "não pode ser uma coisa dirigida ao Rio de Janeiro, embora o estado certamente será atingido por essa medida. Mas é preciso um parâmetro objetivo que enquadre outras cidades e localidades que também serão atendidas. É claro que deve haver uma diferença entre as regiões". Ele lembra que "o Nordeste, por exemplo, tem uma situação nos reservatórios diferente do Sudeste. Mas certamente alguma coisa será feita com base nos ganhos já obtidos nos reservatórios. Mas não vamos, nem nessa hipótese, colocar em risco o suprimento para o ano que vem", conclui.
Fonte : Agência Brasil
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