Parente diz que bons resultados não põem fim ao racionamento
Quinta, 22 de novembro de 2001, 14h15
O presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, ministro Pedro Parente, afirmou hoje que os resultados da economia de energia no País até o momento são positivos. A notícia, no entanto, não significa, segundo ele, o fim do racionamento. De acordo com o ministro, a região Sudeste economizou 19% de energia desde junho, início do racionamento, número próximo aos 20% estipulados como meta pelo governo. No Nordeste a economia foi de 17,3%.
Ainda segundo Parente, a situação dos reservatórios na região Sudeste está melhor do que no mesmo período no ano passado, com índice 9,14% acima da curva guia estipulada pela Operadora Nacional do Sistema (ONS). A afluência de chuvas foi de 85% em comparação ao ano passado, sendo que a previsão era de 75%. Na região Nordeste, o índice ficou 2,5% acima da previsão da curva guia. A afluência de chuvas no NE foi de 58%, apenas 2 pontos percentuais acima do esperado pela ONS.
Parente lembrou que para redução das metas de racionamento foi decisiva a compra de pouco mais de 1300 MW de energia emergencial, a maior parte para ser utilizada no Nordeste. A primeira usina produtora de energia extra entra em operação dentro de 20 dias e vai atender as regiões Sudeste e Centro-Oeste. No Nordeste, a primeira usina de geração de energia emergencial entra em operação em até 60 dias.