A meta de redução de consumo de energia pode cair para 5% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste a partir de dezembro. A afirmação foi feita pelo presidente do Operador Nacional do Sistema (ONS) e membro da Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGE), Mário Santos. A CGE irá decidir a questão no dia 20 de novembro. Ainda segundo Santos, se a hidrologia for favorável, a região a região Norte poderá sair do racionamento.Embora admita um relaxamento, Santos diz que o racionamento não deve acabar. Segundo ele, o fim do racionamento depende de alguns fatores fundamentais: "as hidrologia do final do ano e de transição (novembro e dezembro), que definirá o nível de partida da poupança inicial dos reservatórios; a hidrologia em janeiro, primeiro mês do período molhado e a quantidade de térmicas emergenciais instaladas até lá".
O ministro Pedro Parente, coordenador da CGE, afirmou que a meta deve mesmo ser reduzida em dezembro. "Certamente teremos uma diminuição de metas", disse Parente, em entrevista ao jornal inglês Financial Times, porém sem citar para quantro vai a meta.
Todas as regiões que participam do Plano de Racionamento tem a meta de 20% de redução de consumo desde 4 de junho. A redução tem como objetivo preservar os rerservatórios de água das usinas hidrelétricas para garantir o repasse de energia para todo o país.
Hoje, os reservatórios do Sudeste e Centro Oeste, que são considerados como apenas uma região para o Plano de Racionamento, o nível dos reservatórios está em 21,39%, 7,45 pontos percentuais acima das estimativas da ONS. No Nordestea situação é mais comolicada e os reservatórios operam com 9,56% da capacidade, apenas 1,53 ponto percentual acima da curva guia prevista pela ONS. No Norte, que entrou no racionamento apenas para garantir o repasse de energia para o Nordeste, o nível está em 42,03%.
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