As datas ainda precisam ser oficializadas pela Câmara de Gestão da Crise de Energia, de acordo com o ministro Pedro Parente. Na semana passada, o ministro já havia admitido que o Nordeste poderia ter um regime de economia de energia diferente do restante do país. A falta de chuvas na região e a pequena redução no consumo foi determinante para a decisão anunciada por Parente e não está descartada a possibilidade de apagão programado caso os reservatórios continuem baixos. Se o nível de consumo continuar igual, os reservatórios do Nordeste devem chegar a apenas 2,3% ao final de novembro.

De acordo com Parente, as menores reduções de consumo foram registradas em residências com metas acima de 500 kWh, em seis Estados, e também em órgãos do governo e mesmo em distribuidoras de energia. Pernambuco, Maranhão, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco são os Estados onde a situação é mais crítica.

O governo ainda estuda, embora não tenha divulgado resoluções oficiais, adotar metas de economia diferenciadas para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, a partir de dezembro. Como as duas regiões estão com o nível de chuvas e dos reservatórios acima do previsto, poderão ter que economizar menos energia, ao contrário do Nordeste e Norte, que estão em situação crítica.