Depois de registrar aumentos de até 150% na venda de velas em junho, no início do racionamento, os fabricantes amargaram igual queda nos meses seguintes e voltaram à normalidade. As produtoras de lâmpadas fluorescentes, registraram explosões de até 1.000% na comercialização, mas também já perderam mercado e apostam agora na manutenção do tradicional mercado das incandescentes.
A carioca União Fabril Exportadora (UFE), fabricante da vela Cristal, vendia mensalmente quatro mil caixas de oito unidades antes do racionamento. Passou a vender 10 mil caixas, em junho. "Houve uma histeria popular. As pessoas ficaram assustadíssimas, mas agora a situação voltou ao normal", afirmou Carlos J. A. Fernandes, gerente de marketing da UFE.