Secretário estadual não quer instalação de barcaças no Rio
Quarta, 29 de agosto de 2001, 12h51
O secretário de Energia do Rio de Janeiro, Wagner Victer, afirmou, durante reunião do Fórum de secretários de Energia, que não quer a instalação de usinas embarcadas no Estado. Segundo ele, essas usinas dariam muitos prejuízos ao meio ambiente, porque seriam instaladas na Baía de Guanabara e na Ilha Grande. ’O preço ambiental e financeiro é muito alto’, afirmou. A poluição seria pela emissão de gás carbônico, que aumentaria os riscos do efeito estufa.
O secretário disse que o Estado não precisaria da energia emergencial porque já tem 10 projetos de usinas termelétricas e que, a partir do próximo ano, o Rio deve exportar energia para outros Estados. O consumo atual do Estado é de 5 mil megawatts e a capacidade deve chegar a 6 mil com a entrada em funcionamento das usinas térmicas. Victer vai propor uma política de preços diferenciados para uso do gás da Bolívia para as indústrias salineira e cerâmica. Segundo ele, essas empresas pagam combustível até 35% mais caro do que o preço cobrado às usinas térmicas.