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Cidade mineira ganhará usina térmica de gás natural

Segunda, 20 de agosto de 2001, 01h24

O município de Varginha, no sul de Minas, sediará a instalação de uma usina térmica a base de gás natural, que deverá entrar em funcionamento em 2003. A usina será acionada sempre que o nível das águas do reservatório do lago de Furnas baixarem 40%.

Os investimentos para a construção da usina serão de US$ 400 milhões e virão do Governo Federal, Furnas e Petrobrás. O anúncio da construção da usina térmica foi confirmado pelo presidente da Agência Nacional das Águas (Ana), Jerson Kelman, na semana passada, durante uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, em que se discutiu os problemas relativos ao esvaziamento do lago de Furnas.

Perguntado sobre a privatização de Furnas, Kelman disse que, no momento, esta não é mais a prioridade e que a proposta agora é de expansão. "O lago de Furnas está com apenas 15,28% da sua capacidade", admitiu.

Kelman também foi questionado sobre a sua afirmação de que era necessário esvaziar o lago de Furnas para a manutenção da hidrovia Paraná-Tietê. Ele disse que a sua declaração foi uma "posição pessoal", não do Governo Federal.

Questionado sobre a situação dos moradores da região do lago, o presidente de Furnas disse que a empresa investiu, durante os últimos anos, R$ 12 milhões em obras sociais, mas foi lembrado de que o lucro da empresa, só em 2000, foi de R$ 540 milhões e espera-se um faturamento para 2001 de R$ 1,284 bilhão.

Diante da proposta de expansão, o deputado Nilmário Miranda (PT), de Minas Gerais - que é membro da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Civil - enviou um requerimento solicitando que seja formada uma Comissão Externa com a proposta de fazer um estudo do impacto causado pelo rebaixamento do Lago de Furnas, nos 34 municípios lindeiros.

No requerimento, Nilmário pede que sejam colhidos depoimentos dos empresários locais, moradores, prefeitos e técnicos. Sugere que haja reuniões com representantes da Agência Nacional das Águas, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e Ministério do Meio Ambiente com o intuito de verificar a extensão dos prejuízos causados aos 700 mil moradores da região, visando assim solucionar os problemas existentes a partir do esvaziamento do lago.

O requerimento lembra que, em 1963, 34 municípios de Minas Gerais tiveram de 1% a 40% de suas terras invadidas para a construção do Lago de Furnas - que mede 1.440 quilômetros quadrados.

Terras férteis, estradas, fazendas e até povoados inteiros foram submersos pelas águas em nome de um projeto de alcance nacional. O lago deveria tornar-se fonte de oportunidades e progresso também para a região impulsionado investimentos em turismo, pesca, lazer e irrigação.

Só que transcorridos 50 anos, após inúmeros investimentos em infra-estrutura, feitos com o esforço da população, como construção de pousadas, hotéis, clubes náuticos, condomínios e ranchos, o lago está indo embora.

"Os mil habitantes dos municípios lindeiros estão perdendo duas vezes: a primeira com a invasão de suas terras pelas águas e a segunda com o rebaixamento", disse Miranda.

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