Campanha pede que todos continuem a economizar energia
Domingo, 19 de agosto de 2001, 09h28
Começa hoje, com a veiculação de comerciais nas principais emissoras de TV do país, a segunda etapa da campanha para estimular a população a continuar economizando energia elétrica. A campanha, assinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGE), reconhece o esforço da população na redução de consumo e pede à sociedade para continuar economizando, uma vez que o atual nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste ainda é preocupante.
A campanha terá duas vertentes, uma voltada para todo o país e outra regionalizada, falando para públicos distintos. Ela é composta de peças gráficas e filmes publicitários, que serão veiculados nos principais meios de comunicação do país: tevês abertas e por assinatura, jornais, rádios, revistas e portais da internet. Também será divulgada nas principais cidades do país por meio de cartazes e de painéis em ônibus e metrôs.
As peças publicitárias mostram exemplos bem-sucedidos da economia de energia feita por pessoas e empresas de todo o país e prestam contas do que está sendo feito pelo Brasil para aumentar a oferta de energia elétrica, com as obras e providências que estão sendo tomadas pela Aneel, pelo governo, pelos empresários do setor privado, investidores e agentes do setor elétrico para resolver rapidamente os problemas que o Brasil vem enfrentando.
A campanha, com custo estimado em R$ 9 milhões, justifica-se pela necessidade de fazer com que a população continue economizando energia elétrica, de modo a evitar a adoção do chamado Plano B, que prevê possibilidade de apagões. O histórico de racionamentos anteriores, como o ocorrido nas regiões Norte e Nordeste, em 1987, mostra que, após os primeiros meses do de restrição de consumo, há sempre uma tendência de queda na adesão dos consumidores às ações de economia de energia. Em síntese, a campanha, produzida pela DM9DDB, reconhece que a participação de população tem sido fundamental e reitera a necessidade de que a economia continue.