IBGE: Reversão do crescimento do PIB não traz efeitos do racionamento
Quarta, 15 de agosto de 2001, 13h59
A reversão do comportamento ascendente da economia - que pode ser constatada na queda de quase um ponto percentual nas taxas anualizadas do PIB, entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano (de 4,5 para 3,55%) - ainda não traz efeitos significativos do racionamento de energia elétrica. A opinião foi manifestada pelo coordenador do Departamento de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, Roberto Olinto Ramos. Segundo ele, o processo de desaceleração da economia, que levou o PIB a cair 0,99% do 1º para o 2º trimestre, já vinha ocorrendo desde abril (início do 2º trimestre) e é muito mais em decorrência da alta dos juros, da crise argentina e da conseqüente depreciação do dólar, do que do racionamento, que só se fez presente no final de junho.