A economia de energia para os consumidores residenciais começará a valer ano dia 22 deste mês, mas a partir do dia 15, as indústrias de eletrointesivos (ferroligas, alumínio) já começaram a ter que reduzir o gasto em 25%.

Em um acordo com os governadores foram definidas cotas diferenciadas para os três estados: a indústria terá que reduzir 10%, o comércio, 15% e as residências, 20%. Nas Regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, o setor industrial tem cota de redução entre 15% e 25%.

A Câmara ainda está decidindo quais serão os meses para o cálculo da meta. A dúvida é se serão os meses de maio, junho e julho do ano passado como nas outras regiões afetadas pelo racionamento, ou se outubro, novembro e dezembro, pela proposta do governador do Pará, ou ainda, agosto, setembro e outubro, pela sugestão do ministro Pedro Parente.

Segundo o governador do Pará, Almir Gabriel, a Câmara informou que a meta de consumo no estado será de 681,5 MW e o consumo atual é de 1.050 MW. " Lastimo dizer que parece ser preciso a adoção de sobretaxas e ameaça de corte para conseguir a redução", afirmou Almir Gabriel.

Se o cálculo da meta for feito com base os meses de outubro, novembro e dezembro, o estado do Pará teria um ganho de 30,9MW na sua cota, já que este período é mais intensa a produção industrial na região.