O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, ressaltou, no entanto, que os dados ainda serão apurados e que, por isso, não têm muita credibilidade. Segundo ele, os consumos foram verificados com base nos faturamentos das distribuidoras, que podem não estar corretos ou podem estar superdimensionados.

De forma decrescente, os segmentos que reduziram além da meta são: iluminação pública, grandes indústrias, consumidores residenciais de até 100 kwh, residenciais de 100 a 200 kwh, comércio, residências de 200 a 500 kwh, escolas públicas, pequenas indústrias, residências acima de 500 kwh, poder público estadual, serviço de prestação pública, como água e saneamento, e, por último, o poder público federal. "É importante afirmar que os dados podem apresentar alterações, pois ainda estão sendo fechados pela GCE", disse Parente.

As informações não coincidem com os dados divulgados pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), que registrou em junho uma redução de 19% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Se todas as classes tivessem consumido acima da meta do governo, o consolidado do ONS teria mostrado um número superior à meta global de 20%.