Para atingir a meta de racionamento, a cidade deveria ter desligado 180 mil lâmpadas. O número de desligamentos representa 15% do que a cidade precisaria para cumprir a norma imposta pelo governo federal.

A Eletropaulo, distribuidora de energia para a cidade, chegou a desligar 40 mil lâmpadas em São Paulo, mas a empresa entrou em conflito com o Ilume, órgão da prefeitura que cuida da iluminação pública, e teve que religar boa parte delas. A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, chegou a enviar uma carta uma carta para o presidente da Eletropaulo, Luiz David Travesso Neto, exigindo o imediato religamento de parte da lâmpadas.

Segundo a carta, a distribuidora não estava cumprindo os termos do acordo com a Ilume, que previa que seriam desligada apenas a iluminação das ruas com circuito par ou ímpar, ou seja, a que possibilitaria o desligamento intercalado das lâmpadas. O Ilume encaminhou uma listagem com 524 ruas e avenidas à Eletropaulo, que efetuou o religamento. Após o ocorrido, o desligamento de lâmpadas foi cancelado.