Pelos cálculos do governo, a economia de energia nos prédios públicos chegou a pelo menos 40% nas 9 mil unidades consumidoras no Distrito Federal. Os representantes das comissões internas de redução do consumo dos ministérios estão neste momento reunidos no Ministério das Minas e Energia para trocar experiências. A meta de economia de energia elétrica para a administração federal foi de 25% em junho e é de 35% este mês.Na maioria dos prédios optou-se por desligar o ar-condicionado, reduzir a iluminação e o uso dos elevadores em 50%, além da diminuição compulsória no horário do expediente - os funcionários públicos federais trabalham agora entre 8h e 17h, com uma hora de almoço.
Apesar da redução do consumo ter sido acima da meta, o coordenador da Comissão Interna do Ministério das Minas e Energia, Paulo Roberto Vilela, explica que alguns prédios não conseguiram alcançar a economia desejada. A maioria dos casos, de acordo com Vilela, aconteceu em unidades que estavam fechadas ou funcionando precariamente no ano passado, e por isso tiveram meta de consumo muito baixa.
No Distrito Federal, os prédios públicos consomem cerca de 11,2% da energia gasta. Em todo o país, esse percentual chega a 3%, num total de 35 mil unidades consumidoras de estados, municípios e do governo federal. O gasto de energia no ano passado neste setor foi de 9,6 bilhões de KW/h.