Empresário propõe uso de gás de cozinha como fonte de energia
Terça, 17 de julho de 2001, 17h09
O presidente da Minasgás, Lauro Cotta, acaba de chegar ao Palácio do Planalto para encontro com o presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, ministro Pedro Parente. O empresário veio apresentar ao ministro a proposta de uso do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) como fonte de energia para minimizar a crise energética que o país enfrenta.
Segundo Cotta, antes é preciso que o governo revogue a Lei 8.176, que restringe a aplicação do combustível no Brasil, desde a Guerra do Golfo. Além disso, ele sugeriu que o governo seja parceiro na divulgação dos benefícios do GLP, que avalia ser "a única fonte de energia disponível a curto prazo", e a abertura de uma linha de financiamento no BNDES para os consumidores coorporativos que quiserem investir no produto.
Hoje, o GLP é usado no Brasil na cocção de alimentos, como gás de cozinha, mas segundo Cotta, há 1,5 mil diferentes aplicações para o combustível em atividades na rotina de outros países. Em diversos países da Europa e nos Estados Unidos o GLP é usado por várias empresas como a principal fonte de energia. "Normalmente os empresários vêm a Brasília para apresentar problemas e pedir soluções. Hoje eu vim aqui apresentar o que pode ser uma solução a curto prazo para o crise", afirmou Cotta.