Os feriados semanais às sextas-feiras são a primeira alternativa apresentada no Plano B de Racionamento, caso a redução de consumo e o nível dos reservatórios não atinjam os números esperados. Para acionar o Plano, a Câmara de Gestão da Crise de Energia definirá qual será a quantidade mínima de água nos reservatórios, a partir das previsões do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A segunda medida, em ordem de prioridade, será o aumento de produção da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira (SP), que geraria mais 4.800 MW, o que corresponde a 3% dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Esta medida inviabilizaria, no entanto, a navegabilidade entre os rios Tietê e da bacia do Paraná.
O aumento da meta de corte para os grandes consumidores seria a terceira medida. Em seguida, viriam os apagões durante os feriados das sextas-feiras, assim como nos sábados e domingos. Por fim, o governo poderia adotar os apagões diários.
Rodízio - Se forem necessários, os cortes no fornecimento de energia serão feitos em rodízio semanal de horários e com duração máxima de quatro horas. É o que está previsto no Plano B do racionamento, divulgado esta manhã pelo ministro Pedro Parente, Coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE).
A incidência dos apagões poderão ser diferenciados por concessionárias ou regiões a partir da redução do consumo que tenham atingido. Ou seja, quem reduzir mais terá um corte menor. A proporção do corte será entre 2,5 e 10%. O consumidor será avisado com três dias de antecedência através de publicações na mídia.
A definição sobre o início e o término do período em que estarão em vigor os apagões será feita pela GCE. As distribuidoras serão informadas pela Aneel com antecedência de sete dias.
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