Sabesp aciona gerador de chuva e adia decisão de racionamento
Terça, 03 de julho de 2001, 09h58
A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) começou a instalar 20 geradores de solo, que produzirão vapor e, conseqüentemente, chuvas artificiais, sobre os reservatórios dos sistemas Guarapiranga e Alto Cotia, que juntos abastecem cerca de 3,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Ao passo que busca soluções alternativas, a Sabesp adiou ontem a decisão sobre um eventual racionamento no sistema Cantareira, o maior da cidade, que abastece quase 60% da população paulistana. De acordo com a empresa, os geradores, da empresa AGF-Antigranizo Friburgo, tem um prazo máximo de 60 dias para renderem resultados. Os aparelhos, que aquecem sais iodeto de prata e cloreto de sódio, transformando-os em vapor, estão sendo instalados em uma área de mil quilômetros quadrados, ao redor dos sistemas. Eles ficam de seis a oito quilômetros uns dos outros e podem aumentar em 20% a possibilidade de chuvas. O processo de estimulação de nuvens custará cerca de R$ 165 mil. Ontem, o sistema Cantareira estava com apenas 30,1% de sua capacidade. O do Guarapiranga estava com 45,7% e o do Alto Cotia, 26,1%. No último mês de abril, o reservatório do Cantareira tinha 38,6% de seu potencial, o Guarapiranga 56,7% e o Alto Cotia, 26,1%. Leia mais: » Meteorologia prevê chuva nas áreas do racionamento
Fonte : Redação Terra
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