Atualizado às 17h09O ministro da Casa Civil e coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia, Pedro Parente, fez um novo balanço do andamento do Plano Emergencial de Racionamento de Energia nesta segunda-feira, em Brasília. Para o ministro, as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste já atingiram a meta de racionamento. Embora os números apresentem redução abaixo dos 20%, o ministro lembra que o governo tem que considerar o crescimento natural da demanda, o que significa que a meta foi atingida.
O Nordeste foi a região que apresentou o maior nível de redução: 19,7%. Sudeste e Centro Oeste ficaram um pouco abaixo, com 19%. O ponto positivo do primeiro mês de racionamento foi a evolução do nível dos reservatórios das usinas hidroelétricas. No Nordeste e no Centro-Oeste os reservatórios estão com 28,25% da capacidade de armazenamento. Este nível representa 1,21% acima do nível esperado pelo ONS para o período. No Nordeste, o nível é de 24,61%, 1,25% acima do esperado.
Sobretaxa - O ministro também lembrou que a cobrança da sobretaxa para os consumidores que não atingirem a meta começa a ser cobrada já nas contas de junho. Em junho também começa a ser pago o bônus para quem economizar acima de 20% do consumo de energia. O mecanismo para isso, no entanto, ainda não foi apresentado pelo ministro.
O prazo para a entrega dos pedidos de revisão das metas foi confirmado para o dia 15 de junho. "Não haverá prorrogação do prazo", enfatizou Parente, que não quis confirmar o fim do racionamento para novembro. "A CGE trabalha com dados até para daqui a um mês. Fora disso ainda vamos ter que estudar".
Tarifa - O coordenador da CGE não adiantou se haverá aumento na tarifa de energia no Brasil devido a utilização de novas formas de geração de enegia, como a termelétrica ou a eólica. "Há várias questões que precisam ser avaliadas para afirmar se haverá aumento a tarifa para o consumidor e, se houver, de quanto será".
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