Crise afeta crescimento da economia, mas efeitos não devem ser graves
Segunda, 02 de julho de 2001, 13h13
A crise energética brasileira vai afetar o crescimento da economia brasileira neste ano, mas os efeitos não serão graves porque a desaceleração da produção será diluída entre os vários setores da economia. A avaliação consta do relatório sobre a economia do Brasil elaborado pela Organização de Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas. Na opinião de Marcos Boturi, representante da OCDE para o México e Portugal, o impacto da crise de energia está basicamente relacionado à velocidade das reformas institucionais, ao tempo que vai durar a seca e como as indústrias vão reagir ao racionamento. Para a reforma do setor de energia brasileiro, a OCDE prevê investimentos de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões a cada três anos e a adoção de regras que garantam a participação do setor privado.
Fonte : Agência Brasil
|