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Falta de energia faz alunos haitianos estudarem em parques

Sábado, 23 de junho de 2001, 18h20

Anode Fidele, uma colegial haitiana, vai à praça Jeremi, no centro de Porto Príncipe, capital do Haiti, duas ou três vezes por semana para estudar.

Em vez de ficar em casa, onde muitos se sentem mais seguros por causa dos altos índices de criminalidade que se verificam no Haiti, Fidele, 18, enfrenta a praça pública à noite, onde costuma ficar das 19h às 21h ou 22h.

A garota não tem muita escolha. Nos últimos meses, a estatal Eletricidade do Haiti (EdH) deixou a maior parte dos 2,5 milhões de habitantes da capital no escuro por várias vezes.

"Esse é um problema grave. O governo não nos dá eletricidade com muita constância", disse Fidele, em meio à leitura de um livro de filosofia. "Já que o parque é o único lugar com eletricidade, eu venho aqui."

E ela não era a única naquela noite. A praça, no bairro Carrefour-Feuilles, estava cheia de pessoas, muitas delas jogando beisebol ou apenas passando algumas horas. O local transformou-se também em um lugar procurado por moradores de Porto Príncipe que desejam ler à noite.

Os apagões tornaram-se bastante frequentes na capital, e muitos ficam sem eletricidade de 16 a 22 horas por dia. Em algumas das favelas da cidade, os cortes no fornecimento chegam a se estender por dias.

Mesmo os mais ricos, que possuem baterias para armazenar energia, sofrem porque o governo não consegue fornecer energia suficiente para recarregá-las.

Os estudantes que não têm a sorte de morar perto de uma praça pública iluminada vêem-se obrigados a adequar seus estudos aos horários da EdH. Se o governo fornece energia das 3h às 5h, os estudantes têm de acordar no meio da noite para ler e escrever.

O EdH promete contornar os problemas por meio de acordos firmados com empresas de fornecimento dos EUA e da República Dominicana, mas alguns acreditam que a "má administração" continuará.

"Há um problema de administração. Cerca de 50% da energia distribuída não é paga. Ela é roubada", afirmou o economista Jean-Claude Paulvin, presidente da Ecosof, uma empresa de consultoria.

Fonte : Reuters

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