O Operador Nacional do Sistema (ONS) não deve rever as metas de racionamento para as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, mesmo diante das previsões pessimistas anunciadas hoje pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo um funcionário do ONS, as previsões do Operador para o Nordeste já não contavam com chuva até o final do ano. O nível mínimo de afluência de 56%, como foi anunciado, foi determinado a partir do volume de água que chega às barragens e a que está retida nos lençóis freáticos.
O Inmet previu que só deve chover no Nordeste em janeiro de 2002 e que os reservatórios não chegariam ao final do ano com 5% de sua capacidade. Em relação ao Sudeste, a previsão do ONS de 75% de nível de afluências também será mantido. Se as chuvas forem antecipadas para agosto, como diz o Inmet, o ONS pode aumentar de 1000 para 1300 megawatts a transferência de energia do Norte para o Nordeste, e se estiver sobrando enviar do Sudeste para o Nordeste.
Segundo o técnico do ONS, se o Operador fosse considerar, ao pé da letra, as previsões do Inmet, até fevereiro deste ano não existiam ameaças de racionamento.
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