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Apagão compromete abastecimento de água em MG

Domingo, 17 de junho de 2001, 01h07

Os cerca de 3.500 pontos de bombeamento de água e esgoto de Minas Gerais podem sofrer baques caso o Governo federal adote os cortes programados de energia elétrica. Como o Estado é montanhoso, a água, para chegar a vários municípios, precisa ser bombeada para as estações de tratamento.

Só o Sistema Rio das Velhas, que utiliza bombas, abastece 50% da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e 60% da população da capital. Para levar água aos reservatórios, são necessárias nove bombas, de 2,4 mil cavalos cada uma.
"Se for cortada apenas uma bomba dessas, pode faltar água. Mas não é possível calcular a extensão de um problema dessa natureza, pois tudo dependeria da duração e da quantidade de cortes", explicou o presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Marcello Siqueira.

Segundo ele, a estatal já adotou uma série de medidas visando a redução de consumo, todas na área administrativa, entre elas encerrar o expediente às 17h15, com redução de 30 minutos no horário do almoço. A iluminação e o ar-condicionado também estão sendo economizados.

O setor administrativo, porém, responde por apenas 5% do consumo total de luz. Os outros 95% são gastos justamente com a captação e bombeamento de água. A Copasa é um dos maiores consumidores de energia elétrica do Estado. A conta média mensal é da ordem de R$ 5,6 milhões.

Mesmo com os possíveis cortes de energia, Siqueira descartou a possibilidade de a Copasa recorrer a fontes alternativas como, por exemplo, os geradores para produzir, bombear e distribuir a água. "Nesse ponto a empresa não difere em nada da realidade do saneamento em todo o mundo, onde o principal insumo para a produção e distribuição da água tratada é sempre a energia elétrica", explicou.

Para Marcello Siqueira, o consumidor, principalmente o residente em prédios com mais de três andares, também seria atingido com um possível apagão, já que existe a necessidade de bombear a água que vem da rua para a caixa d'água. "Estamos estudando alternativas para evitar desconforto à população.

O problema é que a possibilidade de ter que cortar a energia é um fato novo. Não existe uma literatura sobre o assunto nem uma receita pronta, como de bolos, para resolver a questão", salientou.

Discussão nacional - A crise energética e seus reflexos no setor de saneamento foi discutida na última semana, em João Pessoa (PB), por dirigentes das companhias de saneamento de todo o país, responsáveis pelo abastecimento de água de mais de 100 milhões de pessoas, em 3,8 mil cidades.

O evento teve como finalidade debater alternativas para evitar a falta de água generalizada em função de eventuais cortes de energia, que afetariam as operações normais das estações de tratamento de água.

Siqueira informou ainda que a Copasa e Cemig vêm mantendo encontros permanentes para evitar que as medidas de racionamento de energia resultem também na falta de água, "que já ameaça outros estados".

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