Economistas temem tarifaço de energia a partir de 2003
Quarta, 13 de junho de 2001, 18h57
O preço da energia elétrica a partir de 2003 foi um dos assunto comentados durante o I Fórum Econômico Social Fluminense, organizado pelo Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro (Corecon). De acordo com o economista Adilson de Oliveira, coordenador da câmara de gestão da crise da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), pode acontecer um tarifaço da energia quando o mercado for aberto à livre concorrência.
"Há anos o aumento da tarifa é feito com base no IGP-M, mas a partir de janeiro de 2003 estará aberto o livre comércio de energia. Por conta disso, as empresas poderão recompensar todas as perdas acumuladas durante estes anos e repassá-las ao consumidor", alertou.
Durante o evento, os economistas voltaram a ressaltar a importância da criação de câmaras setoriais para discutir a venda de energia excedente das empresas e a porcentagem de racionamento que cada ramo da indústria deve adotar. O receio é de que algumas companhias deixem de produzir para vender energia, o que teria como conseqüência o desemprego.