Linha de transmissão não foi vendida por problemas geográficos
Quarta, 13 de junho de 2001, 13h05
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), José Mário Abdo, admitiu que o fracasso do leilão da linha de transmissão Ouro Preto 2-Vitória, foi decorrente de problemas na região por onde a linha deverá ser construída. Segundo ele, é uma área que apresenta desafios topográficos, geográficos e ambientais.’‘ A obtenção da licença ambiental está diretamente ligada à rota da linha. É o empreendedor que decide a definição da rota em função do custo."
Abdo disse que, no entanto, a linha com 370 Km de extensão (a maior das três que foram à leilão hoje) poderá voltar a ser licitada " com ajustes cabíveis, dependendo da necessidade da implantação de linhas de transmissão". Ele disse que a questão deverá ser levada ao Conselho Nacional de Desestatização (CND) ou à Câmara de Gestão da Crise Energética para os estudos alternativos que possibilitem a concessão da linha.
De acordo com ele, uma das opções é que a outorga da linha seja feita não através de leilão, mas por autorização direta a alguma empresa estatal. Com a venda das linhas Batéias-Jaguariaíba (extensão de 137,1 Km) e Itumbiara-Marimbondo (212 Km de extensão) foram acrescido 1000 MW à capacidade de transporte do Sistema Elétrico Nacional.