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Setores calçadista e têxtil crescem no RS com crise

Terça, 12 de junho de 2001, 14h43

Alguma áreas, como o setor têxtil e calçadista, estão esquentando na Região Sul por conta do racionamento de energia elétrica imposto pelo Governo Federal no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. "Ainda não existe sinal visível de transferência de produção das indústrias do Sudeste para as do Rio Grande do Sul, mas existem setores que estão crescendo com o problema", afirma o coordenador do Grupo Temático de Energia do conselho de infra-estrutura da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Carlos Faria.

Segundo o coordenador, o setor calçadista é outro bom exemplo. "Muitas máquinas estavam ociosas, devido a fuga de investimentos que deixaram a região para aproveitar os incentivos fiscais do Nordeste. Agora a produção está sendo retomada", afirma Faria, lembrando que os calçados, por serem produtos "altamente exportáveis" já tiveram aumento na produção nos primeiros meses deste ano por conta da alta do dólar.

Faria diz ainda que o nível de capacidade instalada da indústria no Estado já chega a 90% e não oferece muita margem de crescimento.

Em relação ao setor metal-mecânico, ele afirma que por ser "muito específico", demanda contratos feitos a médio prazo. "É muito difícil substituir o mercado de uma hora para outra. Se as vendas para o Sudeste diminuirem, não será fácil arranjar compradores no exterior no curto prazo", explica.

Estudo elaborado pela Assessoria Econômica da Fiergs concluiu que os setores de bens intermediários e de capital - com destaque para metalúrgica, borrachas e têxtil - serão os mais afetados da economia gaúcha pelo racionamento na região Sudeste, uma vez que grande parte das vendas dos produtos se destinam para os mercados dessa região. 0Parte considerável de insumos também são comprados dos estados do Sudeste.

"A contração do nível de atividade da indústria do Sudeste pode encarecer o preço de muitos produtos e acabar elevando o custo da produção gaúcha", afirma o economista Jeferson Bittencourt, um dos autores da pesquisa.

"Dois fatores vão atuar negativamente sobre a indústria do Rio grande do Sul: a restrição tanto do mercado consumidor quanto do fornecedor. A contração da indústria do Sudeste vai afetar a decisão de investimentos das empresas. Elas pensam primeiro se vai ter energia elétrica e ainda se vai existir mercado", acrescenta Bittencourt.

Segundo o estudo da Fiergs, os setores da economia gaúcha que mais vendem para outros estados são vinhos (72,64%), máquinas agrícolas (72,08%), borracha (72%), mecânica (66,57%), material elétrico (65,21%), mobiliário (64,73%), material de transporte (63,7%), metalúrgica (62,06%), adubos e fertilizantes (61,16%) e têxtil (61,04%).

Já os principais produtos adquiridos de outros estados são borracha (67,3%), metalúrgica (65,89%) e têxtil (58,16%).

Fonte : Investnews - Gazeta Mercantil

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