Técnicos da CEMIG estão pessimistas com falta de energia no país
Quarta, 06 de junho de 2001, 13h39
Antes de anunciar oficialmente o plano alternativo de racionamento de energia que o governo de Minas Gerais pretende adotar, técnicos da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) estão traçando um cenário nada otimista para a falta de energia no país. Segundo o vice presidente da CEMIG, Rui Vilela, mesmo com a redução de 20% do consumo até o final do ano, o racionamento deve permanecer em 2002 se chover abaixo de 90% da média histórica dos últimos anos.
Segundo ele, os reservatórios do Sudeste estão operando com 29% da capacidade, índice que pode chegar a 7% até o final de 2001. Após a fala do vice-presidente da CEMIG, a procuradora de justiça de Minas, Carmen Lúcia Rocha, vai anunciar as medidas jurídicas que o governo pretende tomar para não aderir ao plano de racionamento da União. Logo em seguida, o governador Itamar Franco irá fazer um pronunciamento detalhando o plano alternativo e expondo as razões técnicas e políticas.