Sadia quer tratamento diferenciado durante o racionamento
Terça, 05 de junho de 2001, 20h28
O presidente da Sadia, Luiz Fernando Furlan, informou que a empresa está tendo dificuldade em negociar com a Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro (Cerj) um tratamento diferenciado para o período de racionamento de energia, o que pode prejudicar a operação da unidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que produz 6 milhões de quilos de salsichas e lingüiças por mês - a maior produção da empresa no Brasil.
"Já conseguimos negociar com a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) para que não haja maiores problemas na nossa unidade de Uberlândia". Segundo Furlan, é necessário um tratamento diferenciado para essas duas fábricas, pois ano passado elas registraram um expressivo aumento de produção e, conseqüentemente, aumentaram o consumo de energia.
Uma das alternativas para a empresa poderá ser a transferência de parte da produção da fábrica de Caxias para o sul do país. As unidades de Uberlândia e Caxias representam, cada, 15% da produção de alimentos industrializados da Sadia.
Luiz Fernando Furlan está neste momento participando da solenidade de entrega do "Prêmio O Dia de Integração Competitiva", que acontece na Escola Naval, no Centro do Rio.