MPs do racionamento devem sofrer mudanças no Senado
Segunda, 04 de junho de 2001, 17h32
As medidas provisórias que integram o pacote contra a crise energética do governo deverão receber mudanças no Senado. Até mesmo integrantes do partido do presidente identificam outras possibilidades de economia e estímulo à produção de energia, que não estão previstas no conjunto de ações elaborado pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica.
O senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) acredita que o governo deveria cortar totalmente os impostos de importação de peças usadas na fabricação de geradores de energia elétrica movido à diesel e zerar as taxas que incidem sobre as placas para energia solar: "Se estamos em economia de guerra, é preciso tomar atitudes drásticas. Depois se recompõe os impostos", defende o senador.
Além disso, ele propõe também a criação da taxa de redução de consumo das residências que estão em faixas superiores à média. Eles disseram, por exemplo, que as residências com consumo de 500 kWh/mês deveriam ser obrigados a cortar 30% dos gastos. Alcântara defende ainda uma negociação firme com os fabricantes de alumínio, já que são os maiores consumidores do país.