Parente nega responsabilidade com início da crise energética
Sexta, 01 de junho de 2001, 18h44
O presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE), ministro Pedro Parente, disse que no ano de 1996, momento do início da crise de energia, sua função não tinha nenhum vínculo direto com a questão energética. "A minha função, naquela ocasião, era de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, não era de Minas e Energia. Portanto, sem nenhuma responsabilidade direta com relação a esse assunto", resumiu. O ministro fez a afirmação ao comentar matéria publicada hoje no "Jornal do Brasil", segundo a qual ele teria conhecimento da necessidade de racionamento energético no país desde o ano de 1996, por meio de relatório elaborado pelo então ministro de Minas e Energia, Raimundo Britto. "Nesse relatório, ele pressupunha a necessidade de instalação de cerca de 2.900, 3.000 MW/ano, o que aconteceu", disse. Além disso, afirmou Parente, a situação vivida pelo país era outra, "em um outro contexto, em um outro tempo, quando não existia ainda a Lei das Concessões". E resumiu: "a situação é muito diferente da situação que nós vivemos hoje".
Fonte : Agência Brasil
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