Começa hoje o racionamento de energia para a indústria e as áreas rurais. A partir de hoje, estes setores terão metas de redução de consumo de energia, que, se não forem cumpridas, levarão ao corte do fornecimento do insumo. As informações são da InvestNews - Gazeta Mercantil. A Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGCE) estabeleceu metas de redução de 15% a 25% para os setores industriais. Papel e cimento são os segmentos mais prejudicados, enquanto a siderurgia integrada e madeira e móveis encontram-se no patamar de 20%.
Em compensação, os setores de alimentos, bebidas, têxtil, couro, calçados, automóveis, autopeças e bens de capital farão um esforço menor de reduzir o consumo, pois a meta será de 15%.
Na faixa de 25%, o governo enquadrará as empresas que operam no segmento de não-ferrosos (cobre), além de alumínio, metalurgia, gases industriais, soda-cloro, siderurgia não-integrada, papel, ferro-ligas e cimento.
Na meta de 20%, a câmara relacionou as empresas petroquímicas, siderurgia integrada, celulose, madeira, móveis, mineração, pelotização, comércio, supermercados, hotéis e uma categoria designada como "outros ou não citados". O grupo enquadrado em 15% inclui o setores de alimentos, bebidas, têxtil, couro, calçados, automóveis, autopeças e bens de capital.
No caso os consumidores rurais, a meta de redução é de 10% no consumo. A câmara irá estudar questões de sazonalidades e de diferenças regionais para determinar um outro período que não o de maio, junho e julho para calcular o consumo médio desses consumidores.