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Ministro afirma que situação no NE é a mais crítica

Quinta, 31 de maio de 2001, 15h22

O ministro Pedro Parente, presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGCE), disse hoje que o Nordeste é a região mais afetada pela crise energética. Parente também afirmou que o consumo no País, na última semana, sofreu uma redução de 12% na última semana, no mês a redução foi de 6%

Para evitar a falta de luz, o Nordeste depende da transferência de 1.000 MW da Usina de Tucuruí, no Norte. Parente também destacou que a redução na energia armazenada na região é em parte conseqüência de ainda não ter sido registrada uma redução significativa no consumo de energia pelos nordestinos.

Segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS), a energia afluente prevista para o Nordeste era de 4.448 MW médios, mas foi verificada apenas 2.186 MW médios. Isso significa um desvio de 2.221 MW médios de energia.

Apesar disso, o Parente comemorou o nível de armazenamento das hidroelétricas do Sudeste e Centro Oeste, mas afirmou que essas regiões ainda estão longe de se livrar de possíveis cortes de energia. Parente disse ainda que a região sul está praticamente livre dos apagões.

O ministro voltou a lembrar da importância da economia de 20%. "Sem a econômia e sem chuva para recuperar o nível da hidroelétricas, teremos corte de luz certamente", avaliou o Parente, que considerou o ano de 2001 como "o o pior do histórico hidrológico dos últimos 70 anos".

Feriados - A criação de feriados para reduzir o consumo de energia foi descartada, pelo menos por enquanto. Parente disse que o governo só irá declarar feriado em função da crise de abastecimento de energia se a situação chegar a um ponto extremo. "O governo trabalha com o plano de racionamento e só irá buscar novas medidas se o plano não der certo ou não chova o mínimo esperado até a chegada do novo período de chuvas".

Também foi anunciada a redução para zero da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos industrializados) das lâmpadas fluorescentes compactas.Essas lâmpadas podem representar até 75% de economia em relação às lâmpadas incandescentes. O IPI de produtos que ajudam a reduzir o consumo de energia, como geradores independentes, também será reduzido.

Leia mais:
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Fonte : Redação Terra

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